Sabe-se, que o Brasil está enfrentando uma crise econômica já faz um tempo. Devido talvez aos desvios de grandes verbas e má distribuição de capital no governo. O grande problema, é que, com isso, a taxa de desemprego aumenta a cada mês que se passa. Citando também, os funcionários públicos, que não conseguem receber seus reajustes salariais, estabelecidos nos planos de carreira criado por governadores.
A recessão econômica bateu
em cheio no mercado de trabalho e a geração de empregos dos últimos anos deu
lugar a demissões em massa. No primeiro mandato da presidente da República,
Dilma Rousseff, 4,9 milhões de postos formais foram criados, mas nos cinco primeiros
meses deste ano, 243.948 pessoas já foram dispensadas, segundo dados Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE). Os analistas temem uma aceleração do nível de
desemprego a partir de junho, o que resultaria no fechamento de um milhão de
vagas com carteira assinada até dezembro. Há quem aposte que a taxa de
desocupação ultrapassará os 10% em 2016. Para piorar, o rendimento médio real
dos assalariados também está em queda. Esse processo derrubará ainda mais a
popularidade da chefa do Executivo (Dilma), que já tem um índice de rejeição de
65%.
Das 27 unidades da
Federação, em 19 o número de dispensas supera as contratações. E essa situação
se agravará nos próximos meses. Nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, 314.870
vagas formais desapareceram. Com o baixo nível de confiança dos empresários, não
há expectativa para reposição dos postos de trabalho nessas localidades pelo
menos até o fim do próximo ano.
Nos três estados do Sul, a geração de empregos ainda supera os desligamentos quando analisados os resultados acumulados nos cinco primeiros meses do ano. A agropecuária e o setor de serviços são os que mais empregam. Mas, em abril e maio, o ritmo de demissões cresceu e já supera as contrações no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. No Centro-Oeste, o Distrito Federal é a única localidade em que o fechamento de postos formais é maior do que o número de contratações. A construção civil é o segmento que mais dispensa, seguido pelo comércio e pelo setor de serviços.
Em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, o mercado de trabalho tem oscilado entre meses de mais dispensas ou mais admissões. As contratações do agronegócio e do setor de serviços ainda mantêm o saldo líquido positivo. Goiás gerou empregos entre fevereiro e maio, mas o ritmo de abertura de vagas arrefeceu nos dois últimos meses do período analisado.
DETERIORAÇÃO Para Rodolfo Peres Torelly, ex-diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e consultor do portal Trabalho Hoje, o fechamento de postos formais chegará a um milhão até dezembro. Segundo ele, o período de maior contratação ocorre entre maio e setembro porque as empresas começam a preparar a produção para as festas de fim de ano. Além disso, o ritmo de prestação de serviços e de vendas do comércio também aumenta, após os consumidores pagarem os tributos, concentrados nos quatro primeiros meses do ano. Entretanto o ritmo de admissões não aumentou e 115.599 assalariados com carteira assinada foram dispensados em maio.
Torelly comenta que o ambiente de recessão, com expectativas de encolhimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), de inflação em 9%, que corrói a renda dos trabalhadores, e com a expectativa de alta de juros, que torna mais caro o custo do dinheiro, os empresários não querem investir e fazer contratações. “Todos os indicadores apontam que o desemprego aumentará e, para piorar, os com carteira assinada vão diminuir significativamente”, disse.
Nos três estados do Sul, a geração de empregos ainda supera os desligamentos quando analisados os resultados acumulados nos cinco primeiros meses do ano. A agropecuária e o setor de serviços são os que mais empregam. Mas, em abril e maio, o ritmo de demissões cresceu e já supera as contrações no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. No Centro-Oeste, o Distrito Federal é a única localidade em que o fechamento de postos formais é maior do que o número de contratações. A construção civil é o segmento que mais dispensa, seguido pelo comércio e pelo setor de serviços.
Em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, o mercado de trabalho tem oscilado entre meses de mais dispensas ou mais admissões. As contratações do agronegócio e do setor de serviços ainda mantêm o saldo líquido positivo. Goiás gerou empregos entre fevereiro e maio, mas o ritmo de abertura de vagas arrefeceu nos dois últimos meses do período analisado.
DETERIORAÇÃO Para Rodolfo Peres Torelly, ex-diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e consultor do portal Trabalho Hoje, o fechamento de postos formais chegará a um milhão até dezembro. Segundo ele, o período de maior contratação ocorre entre maio e setembro porque as empresas começam a preparar a produção para as festas de fim de ano. Além disso, o ritmo de prestação de serviços e de vendas do comércio também aumenta, após os consumidores pagarem os tributos, concentrados nos quatro primeiros meses do ano. Entretanto o ritmo de admissões não aumentou e 115.599 assalariados com carteira assinada foram dispensados em maio.
Torelly comenta que o ambiente de recessão, com expectativas de encolhimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), de inflação em 9%, que corrói a renda dos trabalhadores, e com a expectativa de alta de juros, que torna mais caro o custo do dinheiro, os empresários não querem investir e fazer contratações. “Todos os indicadores apontam que o desemprego aumentará e, para piorar, os com carteira assinada vão diminuir significativamente”, disse.