quarta-feira, 1 de julho de 2015

DOCES/ BALAS/ REFRIGERANTE - ASPARTAME (C14 H12 N2 O5)


HISTÓRICO

   O aspartame é um composto orgânico de função mista que foi descoberto em 1965, é composto por dois aminoácidos (L-fenilalanina e L-aspártico) ligados por um éster de metila (metanol). 
ele é um dos adoçantes sintéticos mais utilizados no mundo inteiro, o mesmo é classificado como edulcorante, ou seja, é toda substância que confere sabor doce ao alimento e realça o sabor ou aroma de um alimento, um dos motivos principais de seu uso é que ele é cerca de 180 vezes mais doce que o açúcar e não possui sabor desagradável.


FUNÇÕES

   O aspartame é um aditivo alimentar utilizado para substituir o açúcar comum, Ele tem maior poder de adoçar e é menos denso, o aspartame geralmente é vendido junto com outros produtos, é o adoçante mais utilizado em bebidas.
Ele atua como ferramenta para o controle de diabetes e programas de controle de peso.

PRÓS E CONTRAS

   No livro “Verdades e mitos nas doenças cardiovasculares”, o cardiologista Sergio Puppin diz que o consumo prolongado de aspartame pode levar à esclerose, males de Parkinson e Alzheimer, dores de cabeça e tumores.

   Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porém, o aspartame só faz mal se for consumido em grande quantidade: 48 envelopes de 1 grama por dia. Mas Puppin diz que o uso de pequenas doses tem efeito cumulativo: os sintomas vão aparecer muitos anos após o consumo.



   Para o cardiologista Sérgio Puppin, os estudos sobre os efeitos nocivos das neurotoxinas liberadas pelo aspartame no organismo — entre elas o metanol — devem ser avaliados com atenção pelos médicos.
O neurocirurgião americano Russell Blaylock, por exemplo, publicou trabalhos sobre os danos dessas neurotoxinas no sistema nervoso central. Elas podem levar a doenças cardiovasculares, doenças de Parkinson, Alzheimer, lesões na retina e afetam sobretudo as crianças.

   Quando usado em bebidas acima de 30 graus centígrados, como um cafezinho, de acordo com Puppin, o efeito do aspartame é ainda mais tóxico, pois eleva a produção orgânica de metanol de 10% a 25%.

   O ciclamato e a sacarina já foram proibidos e liberados após suspeitas de provocar câncer. O aspartame ocupa agora o lugar do vilão entre os adoçantes. Mas a indústria de adoçantes descobriu a stévia, um arbusto da família dos crisântemos, típico da fronteira do Brasil com o Paraguai e conhecido dos japoneses desde 1905.


   A planta é até 15 vezes mais doce do que o açúcar doméstico, mas nem sempre satisfaz, por ser mais amarga que o aspartame. Cuidado, pois muitas empresas vendem adoçantes mistos como se fossem stévia. Por isso leia o rótulo antes de comprar. A stévia pura custa caro, por isso desconfie de adoçantes baratos que dizem ser stévia.


   Além da stévia, o mercado oferece os seguintes adoçantes:


   AÇÚCAR LIGHT: Uma colher de chá de açúcar light equivale a três de açúcar, mas contém aspartame, sacarina, ciclamato de sódio, lactose, steviosídeo, fenilalanina e a própria sacarose do açúcar refinado.


   ASPARTAME: Para alcançar a dosagem tóxica, a pessoa tem que tomar 48 envelopes de aspartame por dia durante muitos anos, segundo a Anvisa.


   CICLAMATO DE SÓDIO: Supostamente cancerígeno para quem ingere 100 ml por dia e não algumas gotas.


   MELADO DE CANA: Rico em minerais, especialmente ferro (cada 100 gramas contém 8,4 mg de ferro). O nutricionista Leonardo Haus diz que uma colher de chá de 5 gramas (15 calorias) adoça e nutre muito mais que o açúcar comum (19 calorias).


   AÇÚCAR MASCAVO: Tem o mesmo valor calórico do melado, mas metade do ferro (4,2 mg para cada 100 gramas).


   AÇÚCAR COMUM: Desmineralizador do organismo, sobrecarrega o pâncreas. É o mais calórico, com 19 calorias para cada 5 gramas.



   FRUTOSE: É o açúcar das frutas, indicado para diabéticos. É calórico como o açúcar, mas adoça 30% mais.

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